O Coaching Ontológico está ampliando seu espaço no Brasil. A criação da Associação Brasileira de Coaching Ontológico Profissional (ABCOP), o surgimento de novos cursos e escolas e dos primeiros passos para o reconhecimento da importância dessa disciplina por parte da sociedade são fatos que atestam esse crescimento. E como esse movimento relaciona-se às necessidades do cenário atual? Para refletir sobre essa pergunta, vamos tratar de alguns de seus conceitos básicos e de como eles podem se relacionar ao contexto disrruptivo de hoje.
Para começar, pode-se afirmar que o Coaching Ontológico vai ao encontro de um desejo profundo de aprendizagem. E as transformações constantes porque o mundo está passando, que acontecem numa velocidade jamais conhecida por nós como humanidade, demandam que aprendamos a lidar com o que emerge. Para tanto, a disciplina conta com o conceito de observador como um dos seus maiores eixos: o que experimento como realidade é fruto da forma como a observo. E o observador que sou se constitui não somente pela maneira como me expresso linguisticamente – pelos atos da fala-, mas também pelos sentimentos que tenho, minha emoção; e pela forma como me movo no mundo, minha corporalidade. É um conceito, a princípio, bem simples: mudo o observador e mudo a forma como experimento a realidade, ou seja, a realidade propriamente dita.