(Science – Sorting the Science that frames evidence-based coaching)
“Os maiores cientistas também são artistas.”
Essa frase de Albert Einstein é um bom panorama do que foi a apresentação de Carrie Arnold no ICF Converge. Ela usou a arte e a ciência para navegar pela complexidade do ser humano e do coaching, criando sentido onde o conhecimento pode parecer nebuloso. O convite é para uma viagem, desde as origens do coaching, passando por reflexões sobre o que informa a nossa prática e o que a torna distinta, até a construção do que buscamos para o futuro. Nesse artigo, você vai conhecer seis categorias que vão te ajudar a ver o coaching profissional a partir de uma visão integral. Dessa forma, você será capaz de identificar os seus pontos fortes e onde tem potencial para se desenvolver. Carrie usou a arte para nos aproximarmos da ciência - ou será que foi a ciência para nos aproximarmos da arte?
“Não existe uma fórmula, e quando tentamos aplicar uma fórmula perdemos profundidade”. Carrie traz esse dilema que encontramos na prática. No entanto, apesar de o coaching não ter uma fórmula, temos modelos que podem ser seguidos, e por trás desses modelos, encontramos uma rede de conhecimento, com amplitude e profundidade para informar a nossa prática.
A Prática Baseada em Evidências, o aprendizado para a vida toda, e o meu aprendizado
A Prática Baseada em Evidências é o exercício de reunir as melhores evidências científicas, com a experiência do profissional e os valores e preferências dos clientes. Os questionamentos que surgem na prática são a inspiração por uma busca de referenciais teórico-científicos que melhor respondam às lacunas encontradas na prática. O profissional, com a sua experiência, utilizará de sua proficiência e discernimento para identificar a melhor abordagem considerando as preocupações, necessidades, habilidades, expectativas e escolhas individuais do cliente. A Prática Baseada em Evidências é uma forma de incorporar o lifelong learning (aprendizado para a vida toda) de forma sistemática e objetiva para que a ciência impulsione a arte, e as nuances que começam a surgir tornem a sua prática profissional distinta, assim como os seus clientes. O meu histórico como fisioterapeuta me ensinou a entrelaçar a ciência com a arte, apesar de eu ter levado um tempo para reconhecer a importância da arte nesse processo. A ciência nos aproxima da verdade. A arte nos aproxima das nossas habilidades mais humanas. Juntas, a ciência e a arte podem nos levar a lugares inexplorados, alcançando resultados ainda mais potentes.