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Edição #100 - Setembro 2021

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Habitar e Presencing como espaço necessário para transformação

Termo utilizado por algumas escolas de Coaching Ontológico, habitar é uma palavra que me emociona. Pode ser porque sou jornalista de formação e me apaixono por palavras. Mas não descarto, nessa emoção, meu encantamento ao descobrir que habitar vai muito além do significado mais comum para mim até então: viver, ocupar ou residir em um determinado lugar físico, como uma casa ou uma cidade. Habitar também significa, conforme aprendi, fluir pela vida desfrutando do momento presente. No Coaching, é o acompanhar o coachee em seu “dar-se conta” para que aquele momento particular possa gerar uma aprendizagem capaz de originar atitudes diferentes, mais congruentes com o desejado.

Transformada em competência e em domínio de aprendizagem para coaches que almejam a prática avançada, nos parâmetros da escola à qual retornei, a palavra voltou a ganhar papel de destaque nas minhas reflexões. Estou em processo de aprofundar e atualizar conceitos e práticas do Coaching Ontológico, então resolvi explorar essa competência, da mesma forma como andei passeando, aqui na coluna, por aquelas elencadas pela Associação Argentina de Coaching Ontológico Profissional.

O coach que desenvolve a habilidade de habitar tem capacidade de acompanhar o coachee sustentando o silêncio que advém das descobertas mais profundas, mantendo-se centrado e conectado diante das incertezas que surgem nesses momentos. Nessa conotação da palavra, o filósofo alemão Martin Heidegger teve um papel importante. Em seu texto “Construindo, Vivendo, Pensando”, apresentado, em 1951, a arquitetos que deveriam reconstruir cidades após a Segunda Guerra Mundial, ele refere-se ao alemão antigo para apontar uma conexão entre habitar e ser. Afirma que habitar é a maneira como somos na terra, ou seja, o homem é à medida que habita, sem deixar de manter a associação da palavra a abrigar e cuidar ao mesmo tempo. Essa referência é para trazer o conceito de impermanência, segundo o qual nada é fixo e tudo o que está vivo segue em constante transformação. Se o homem é a partir do que habita, pode-se dizer que, quando apoiamos os nossos clientes a habitarem o que emerge em um processo de Coaching, estamos apoiando-os “viverem” em suas descobertas o tempo que necessitam para aprender e ser diferente.

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