Nosso coach João compartilha uma situação interessante que vive e pede uma luz. Diz João:
- Um de meus coachees corporativos, um gerente de marketing com dez anos de empresa e quinze de carreira, na segunda sessão de Coaching, muito emocionado, diz que na verdade não vê sentido nas metas pelas quais está trabalhando no Coaching, que elas não ecoam no seu coração. Diz sentir um imenso vazio interior e não ter a menor ideia de que direção seguir. Sonha em ganhar na loteria e passar os próximos cinco anos apenas viajando pelo mundo. Ele diz que perdeu a capacidade de sonhar, que os planos, mesmo os pessoais não causam nenhum entusiasmo, pois parecem não fazer sentido em sua vida. Ele se sente a pessoa errada, na empresa errada, levando a vida errada. Eu, como coach, não consegui contribuir com grandes questionamentos que lhe trouxessem alguma luz pois, de certa forma, também me sinto assim... Minha maior vontade era dizer para ele: '– Eu também'.
Olá João, obrigada por compartilhar conosco sua história. Com certeza, todos nós coaches, em algum momento, nos identificamos com as questões dos nossos clientes e precisamos saber lidar com isso.
Vou compartilhar com vocês o que, em minha percepção, seria a melhor forma de condução de um processo de Coaching como o trazido por você.
Para isso, quero dividir a análise em duas partes: o que está acontecendo com o coachee e o que está acontecendo com o coach. Iniciemos pelo coachee.