Muito se fala em Mudanças.
Aliás, talvez seja o tema mais falado no mundo corporativo e, mais recentemente, em desenvolvimento pessoal. Coaching é a arte de acompanhar uma pessoa em suas transformações, dando-lhe suporte, apoio, cutucões. Como diz Cleila Lyra em seu artigo, contando como se tornou coach: “- Hoje sei que minha missão como coach é a do aparador no trapézio: 'sustentar' a acrobacia do outro. Não é o aparador quem aparece, mas é ele quem oferece braços firmes, lugar confiável para que o trapezista se desenvolva em piruetas, brilhe, se realize e encante”.
Nestas piruetas, a pessoa sai do lugar A, conhecido, zona de conforto, para o lugar B, desconhecido, e que muitas vezes assusta.
Este “assustar” pode ser forte a ponto de nos paralisar. Todos já sentimos e ainda sentiremos isto ao longo da vida. Neste momento vem o questionamento: - Por que é tão difícil mudar?
Se sabemos que é para melhor, se é para algo que queremos, por que, por vezes, permanecemos estagnados no lugar comum?
Esta edição se dedica a explorar tais questões do ser humano e, para tanto, convidamos coaches e não coaches para escrever, cada um em sua especialidade, para nos trazer um olhar para a questão, olhar este que nos amplia a visão. Elizabeth Cerri, Inês Cozzo, Eduardo Carmello e Fernanda Pecchio compõem nosso dossiê.
Aliás, fala-se muito em ampliar a visão. Neste momento entra em cena a querida Maria Luiza Furlan Klein, Malu para os íntimos. Ela já nos desafia no início: “- Será que ampliar a visão não seria olhar mais do mesmo?”
Então, ela traz o conceito de transmudar a visão. Confira.
E temos muito mais, esta edição está rica para comemorarmos o efetivo início do ano pós carnaval.
Tenha uma boa leitura.
Luciano Lannes
Editor
Artigo publicado em 04/05/2017