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Edição #9 - Fevereiro 2014

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A importância do cultivo emocional

Estava eu realizando uma cole­ta de sangue para um exame de rotina, quando me deparei com uma cena tragicômica. No box ao lado, um garoto que aparen­tava uns 12 anos de idade era firmemente segurado na cadei­ra por sua mãe, com mais duas enfermeiras mantendo seu braço esticado enquanto uma terceira tentava coletar seu sangue. Dali a pouco, ouvi seus gritos desesperados, seguidos de um tenso silêncio e logo de­pois, ele dizendo “- Nossa! Não senti nada”. Não houve uma pessoa próxima que não tenha caído na risada, inclusive o pai, que percebendo meu riso dian­te da situação, comentou comi­go que esse medo fora herdado dele, pois disse ter verdadeiro pavor de agulhas.

Certa vez, conduzi um processo de Coaching com um executivo que se sentia extremamente an­sioso e tenso antes de eventos profissionais em que precisava se expor. Ele me procurou, após assistir uma de minhas palestras, onde afirmei que a meditação é um ótimo método para aju­dar as pessoas a lidar com suas emoções e controlar a ansieda­de. Esse executivo era bastante autocrítico sobre seu desem­penho, mesmo quando recebia feedbacks positivos dos colegas após suas apresentações. Ape­sar de constatar que suas emo­ções e pensamentos não tinham impacto direto em seus resulta­dos, reconhecia que a ansiedade e expectativa de ser bem-suce­dido causavam-lhe uma intensa pressão interna e sofrimento desnecessário em sua vida. Acreditava, inclusive, que para evoluir mais na carreira, preci­sava aprender a se livrar desse padrão, pois se sentia como uma bomba relógio.

Essas duas histórias ilustram a tese de que não são poucas as pessoas que costumam so­frer por antecipação, diante de acontecimentos que ainda não aconteceram de fato. Todos nós temos ansiedade diante de um evento importante, seja este evento uma entrevista de em­prego, uma nova oportunidade profissional, uma apresentação aos seus pares, uma conversa com a chefia, uma competição esportiva, uma visita a um novo cliente ou um simples exame de rotina. Mas quando a an­siedade é exagerada, ela cria um estado interno de insegu­rança, agitação e perturbação, que pode afastar a pessoa da sua potência e gerar resultados não desejados. Emoções como medo, ansiedade, raiva, triste­za, repulsa tornam-se desagre­gadoras e disfuncionais quando prejudicam a qualidade da ação. E o mais incrível é que muitas pessoas quando entram de fato no acontecimento, percebem que a experiência não fora tão dolorosa ou difícil como imagi­naram. Mas por que isso acon­tece? Por que as emoções têm uma influência tão grande no comportamento? Como dimi­nuir o impacto negativo das emoções e dar função a elas? Vamos a algumas reflexões.

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