Talvez a premissa mais importante por trás da Teoria Integral é a ideia de que tudo no mundo está em um processo de evolução, que o planeta está em evolução.
Nosso planeta passou por diversas fases de desenvolvimento, da mais pura matéria dos minerais que formaram nossas rochas e mares, o planeta evoluiu para formas de vida elementares, como bactérias e plantas que desenvolveram a vitalidade, além da matéria. Depois vieram os animais que desenvolveram as emoções até chegarmos à humanidade, que desenvolveu a mente complexa, além das emoções.
O homem surgiu no planeta após 4,5 bilhões de anos de evolução do planeta, seria muito estranho pensar que a partir do nosso surgimento o planeta pararia de evoluir! Muitos pensadores e místicos ao longo do tempo, como Sri Aurobindo por exemplo, relatam que é possível que os seres humanos desenvolvam de forma consistente a sua intuição, para além da mera racionalidade. Essa seria uma das capacidades desenvolvidas ao acessarmos os estágios supra-humanos de desenvolvimento.
Se a humanidade evolui, nossa sociedade também evolui.
Isso pode ser muito facilmente percebido ao olharmos para a nossa história, passamos de grupos de nômades caçadores e coletores, para tribos de agricultores, para reinos agrários, para países-estados industriais.
Cada novo estágio, uma série de novas conquistas e incremento de complexidade, de tecnologia, de produção cultural, de aumento de capacidade cognitiva, e também, um aumento na complexidade dos problemas que são produzidos e enfrentados.
Aqui é importante esclarecer uma confusão comum: evolução não significa necessariamente em aumento de perfeição, significa aumento de complexidade. E no aumento de complexidade surgem novos desafios e problemas. Uma rocha, por exemplo, não precisa se preocupar em fazer uma dieta para evitar a hipertensão, esse é um problema complexo enfrentado exclusivamente pelos humanos modernos, que possuem o complexo sistema cardiovascular e também alimentos industrializados nocivos!