revista-coaching-brasil-logo-1 icon-bloqueado icon-busca icon-edicoes icon-login arrow-down-sign-to-navigate

Edição #51 - Agosto 2017

Localize rapidamente o conteúdo desejado

Um caminho interior – Parte 3

A viagem rumo ao próprio Centro pode ser mais perigosa e longa do que a viagem à Lua e às estrelas.
C.G. Jung

Olá! Agora que você conhece o que significou para os impulsos, a força interior e os anjos do caminho para ser Eu, melhor a cada dia, te convido a seguir no caminho comigo em mais um trecho, para eu te contar mais e mais, seguindo as setas amarelas.


Os Demônios do Caminho

Se você vive os dias de hoje atormentado com as desesperanças deste cenário tão dramático, vai reconhecer bem como se processam nossos demônios interiores.

Por volta do décimo dia de Caminhada, do dia 28 de maio do longínquo ano de 2000, caminhava eu ao lado de um espanhol que havia conhecido uns dois dias antes, José Miguel, 62 anos, muito elegante, culto e atencioso comigo. Nossas conversas eram bastante divertidas e diversas. Uma delícia de companhia.

Saímos de Azofra e combinamos de seguir juntos por aproximadamente três quilômetros até a cidade de Redecilla. Como o calor estava realmente forte, paramos por um instante a fim de descansar e beber algo refrescante. 

Sentamos em um bar e eu logo tirei as botas para trocar as meias e secar os pés (um procedimento importante para evitar as bolhas). Porém, quando tentei recolocar as botas, para seguir caminho, meus pés simplesmente não entravam nelas. Estavam tão inchados que eu não conseguia calçar as botas. Há uma frase repetida aos montes para os caminhantes: “O peregrino caminha o quanto pode e não o quanto quer”. Diante dos fatos, decidi ficar por ali mesmo, procurar um albergue e literalmente colocar os pés para cima.

Quando compartilhei minha decisão com José Miguel, fui surpreendida por um rompante de raiva. Com palavras duras e agressivas ele mostrou seu desagrado e passou a me cobrar pelo acordo que tínhamos feito e eu não estava cumprindo. Ao me deparar com aquilo, fiquei congelada, paralisada com aquele comportamento que me pareceu tão agressivo. Ele se foi, sem olhar para trás e sem se despedir, aparentemente muito decepcionado e frustrado.

Eu fiquei lá no bar, enredada num sentimento de inadequação, num misto de vergonha e culpa por decepcionar meu novo ex-amigo.

De lá para cá, me dou conta de que vivi isto inúmeras vezes. Poderia listar uma série de momentos em que o sentimento de inadequação, culpa e vergonha permearam minha vida.

Para ler este artigo completo...
Faça login ou conheça as vantagens de ser premium.
Faça seu login Veja as vantagens de ser Premium
Gostou deste artigo? Confira estes da mesma coluna:

Uma simples mensagem para refletir o Natal

Você também é aquele tipo de pessoa que fica encantada com as decorações do Natal? As luzes, os enfeites, as cores, sabores e todo o mais que cerca e define essa época do ano te fascinam? Eu sou dessas pessoas e quando criança ficava muito empolgado com a chegada dessa data. Agora já adulto, apesar de ter vivenciado esse momento tantos anos, continua com sentido e frescor únicos. Essa... leia mais

8 minutos

Para se aproximar do que ainda parece distante

O que fazer quando aparece aquela sensação de que ainda não conseguimos realizar o que já queríamos ter feito? Onde encontrar a solução necessária para dar o considerado passo certo que nos deixaria mais próximo da concretização dos nossos sonhos e objetivos? Quando o incômodo ou a insatisfação aparecem, esses podem ser excelentes impulsionadores para uma avaliação mais ampla e... leia mais

7 minutos

Produtividade, tempo e a busca do equilíbrio

Se você me perguntar o que é produtividade e infelizmente estiver “sem tempo irmão” eu defino rapidamente em três palavras: tempo para você. Como você tem equilibrado o seu tempo, principalmente entre o trabalho e a sua vida pessoal? Você sabe dizer sim para você? A sensação é que cada vez temos mais coisas para fazer. Sentimos que estamos vivendo uma escassez de tempo. O que é... leia mais

10 minutos

Uma breve reflexão sobre a raiva

Você se lembra da última vez que sentiu raiva? Sabe realmente qual foi sua origem? Se a raiva que sentiu fosse uma professora, o que ela queria te ensinar naquele momento? Quais eram as escolhas que você possuía? O quanto sentir raiva pode ser útil para o seu desenvolvimento? A raiva é uma emoção básica, um estado interior, que pode variar entre níveis leves ou intensos. Dependendo da... leia mais

7 minutos

Escutar para transformar

Você tem escutado a si mesmo? Como tem demonstrado que realmente está escutando as outras pessoas? Sabe quais são as ações que podem ser aprimoradas para melhorar a qualidade da sua escuta? Sua habilidade em escutar tem contribuído para gerar transformação e evolução ao seu redor? Aprimorar a habilidade da escuta é uma prática constante e essencial, já que é parte importante de... leia mais

9 minutos
O melhor conteúdo sobre Coaching em língua Portuguesa
a um clique do seu cerébro
Seja Premium