Temos de fazer o melhor que podemos.
Esta é a nossa sagrada responsabilidade humana.
(Albert Einstein)
Um excelente exercício este o de refletir sobre a responsabilidade de Ser Coach. Compreendo que várias abordagens igualmente importantes podem ser feitas a partir deste estímulo, desde a relação com outro ser humano até a qualidade da entrega a que nos propomos quando somos contratados. Enfim, são muitas as responsabilidades de quem se propõe a ser um profissional que se dedica a apoiar o desenvolvimento de outro humano.
Iniciarei por refletir sobre o que, na minha percepção, é o maior desafio de ser coach: fazer jus à confiança que o coachee nos deposita. Em outras palavras, é Ser merecedor desta confiança. Enfim, é Ser o que nos propomos a Ser, como sugere Einstein no início deste artigo. Assumindo cada uma das responsabilidades.
Não hesito um minuto em afirmar que a mais importante e fundamental “ferramenta” ou o “instrumento” (como prefiro chamar) de um processo de coaching é o próprio Coach.
É a partir do coach que o processo de coaching acontece, é por seus olhos, ouvidos e sentidos que as histórias dos coachees passarão; por sua voz, seus pensamentos e hipóteses serão testadas e farão ou não sentido, serão seus ouvidos e olhos atentos que receberão as respostas dos coachees, promovendo e cuidando para que o processo aconteça da melhor forma para este coachee. É pelo coach que as histórias dos coachees passam, como água por um filtro. Assim, é de extrema importância que o coach se dê conta da relevância de seu papel. Como filtro, ele precisa se manter íntegro e livre de impurezas.