Quando comecei a me ques­tionar quanto ao meu pro­pósito profissional e de vida, meados de 2009, trabalhava como assessora executiva ha­via três anos em uma empresa de grande porte, na área de petróleo e gás. Já havia passa­do pelo setor de aviação, além de algumas outras atividades. Em toda minha trajetória pro­fissional busquei dar o meu melhor, bem como me relacio­nar de modo produtivo com as pessoas - para mim sempre foi fácil a relação interpessoal. No entanto, eu sentia que algo me faltava. Apesar do salá­rio não ser ruim, do ambiente agradável, ter muito trabalho e ser reconhecida em minha função, não estava satisfeita, faltava algo a mais!

No ano seguinte, a área em que trabalhava sofreu um grande corte, tivemos algu­mas ondas demissionais, e en­tão, aproveitei a situação para repensar minha vida profissio­nal e buscar redirecionar a car­reira para algo que me fizesse vibrar, onde pudesse lidar com pessoas, desenvolver pessoas. Na verdade, minha busca era realizar algo que tivesse um sentido, um propósito maior atrelado, não simplesmente executar ordens. Queria algo que pudesse extrair o melhor de mim. Foi então que voltei a estudar, optei pelo curso de Gestão de Recursos Humanos e lá me deparei com um tal de Coaching, não preciso dizer que foi amor à primeira vista.