Era um dia comum, nas dependências de uma empresa familiar, de médio porte, onde eu era executiva. O CEO da empresa, para o qual respondia diretamente, chamou-me para conversar. Ele estava com a consultoria que nos atendia e que estava oferecendo-nos um serviço que era o top do momento empresarial: o coaching. Dirigindo-se a mim, o CEO me disse, entusiasmado, que o coaching iria “ajudar” a aumentar a performance dos executivos da empresa e eu estava entre eles. Foi esse o meu primeiro contato com o coaching. Não sabia direito do que se tratava, mas a proposta era interessante.
Eu não me lembro da demanda que tínhamos, ou se havia sido contratada alguma demanda, mas me lembro de ter ido a todos os encontros, os quais se configuravam espaços propícios para conversar com o coach, sobre as questões do meu dia a dia, de forma tranquila e segura. Na época, isso foi renovador e de fato ajudou, a mim especialmente, nas questões de relacionamento interpessoal dentro da empresa e me inspirou a desenvolver competências de liderança, as quais, segundo a minha percepção, apresentavam gaps na minha atuação.