Caro leitor,
Não há palavra mais na moda do que “Ética”.
Em um mundo onde os valores utilizados para balizar decisões sejam mais os que afetam o bolso do que a consciência, cabe trazer esta discussão à tona.
Na efervescência dos escândalos de corrupção que assolam nosso país, cabe lembrar uma citação muito simples, mas longe de ser simplista, do filósofo alemão Immanuel Kant:
Tudo o que não puder contar como fez, não faça.
Para esta edição, preparamos uma discussão muito interessante sobre a Ética no Coaching. No nosso caso, no Coaching, também podemos entender a ética como a arte do bem viver coletivo. Sendo um processo estritamente relacional, envolvendo vários atores, é preciso assegurar que todos estejam bem, acolhidos, de acordo e protegidos, antes, durante e após o término do mesmo.
Quais os parâmetros, as guias, as balizas a serem utilizadas? Dependendo, a ética de fatores temporais e culturais, esta deve ser adaptada a cada contexto, regional, cultural e temporal.
Sendo a confiança um dos ativos mais valorizados na parceria que caracteriza o coaching, esta deve ser protegida de várias formas. Quando as regras são claras, os acordos bem formulados e existe uma reflexão crítica sobre aspectos polêmicos, analisados sob a ótica do respeito e do bem estar coletivo, então estamos atuando dentro de padrões éticos que dão sustentabilidade ao nosso fazer e, legitimidade aos resultados obtidos. Rosa Krausz, Nires Cristina Strachicini e Marco Fabossi construíram este dossiê.
Falaremos também sobre as expectativas ocultas de um diretor que contrata um processo de coaching para um de seus subordinados envolvendo crenças religiosas. Maria Angélica Carneiro amplia a visão de nossa coach Maria sobre como lidar com uma “saia justa” destas.
Confira também mais artigos primorosos que abrilhantam esta edição.
Tenha uma excelente leitura,
Luciano Lannes
Editor
Artigo publicado em 19/07/2017