O legado, ainda que não reconhecido, de Spinoza
Como vimos da edição passada, a filosofia de Spinoza também é encontrada imbuída na psicologia moderna, muito embora inúmeros psicólogos e neurocientistas desconheçam esta aproximação. O texto abaixo foi retirado da orelha de um livro que se tornou um best seller na década de noventa, e até hoje reverbera nas mais diversas áreas do conhecimento humano, "Inteligência Emocional", de Daniel Goleman.
“Publicado pela primeira vez em 1995, nos Estados Unidos, este livro transformou a maneira de pensar a inteligência. Alterou práticas de educação e mudou o rumo dos negócios. Das fronteiras da psicologia e da neurociência, Daniel Goleman trouxe o conceito de “duas mentes” – a racional e a emocional – e explicou como, juntas, elas moldam nosso destino.
Segundo Goleman, a consciência das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo. Partindo de casos cotidianos, o autor mostra como a incapacidade de lidar com as próprias emoções pode minar a experiência escolar, acabar com carreiras promissoras e destruir vidas. O fracasso e a vitória não são determinados por algum tipo de loteria genética: muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis e podem ser trabalhados; portanto, temperamento não é destino. Utilizando exemplos marcantes, Goleman descreve cinco habilidades-chave da inteligência emocional e mostra como elas determinam nosso êxito nos relacionamentos e no trabalho, e até nosso bem estar físico. Pais, professores e líderes do mundo dos negócios sentirão o valor desta visão arrebatadora do potencial humano.
Polêmico, inovador, provocador – Inteligência Emocional é um grito de alerta aos que ainda pensam que a razão é a única responsável pelo caminho da vida (GOLEMAN, 2007).”
Na contracapa do livro, encontramos as seguintes declarações: