Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar
Elis Regina
Compositor: Guilherme Arantes
Hoje estou aqui para dar as cartas.
E mostrar que a vida é um jogo extremamente complexo e criativo, de autoconhecimento, superação e desenvolvimento. Se você aceitar o desafio de jogar (esta conversa fora) aqui comigo, puxe uma cadeira e vire a ampulheta - prometo que a leitura é jogo rápido.
Talvez você ainda não tenha percebido, mas se você está lendo isto, você já está jogando o melhor jogo do mundo: o jogo da vida. Há muitas versões deste jogo, e ilustrarei aqui duas para seu entretenimento. E mesmo que você se identifique mais com uma ou outra, garanto que, em algum momento, você já jogou, ou jogará, ambas.
Atenção a estas regras:
1. Apesar de muita gente levar a vida a sério demais, isso tudo não passa de uma grande brincadeira.
O que irei dizer agora talvez o choque, então, por favor, prepare seu psicológico:
2. Apesar de este ser o mais sensacional jogo do mundo, ninguém jamais saiu vivo dele.
3. Existem infinitas formas de se jogar o jogo da vida. Um dos seus grandes desafios é descobrir qual forma fará sentido pra você.
4. O segredo para você conseguir se divertir durante as suas partidas não está em nenhum manual, está dentro de você.
5. Eu não costumo dizer isto, mas neste caso, tente, sim, fazer em casa!
Vida - versão vintage:
Para alguns, sujeitos mais analógicos, a vida pode ter a representação de um jogo de tabuleiro, sobre o qual pecinhas de diferentes cores são colocadas manualmente e, ao lançar dos dados, uma nova carta surpresa é tirada do monte. E então, você, jogador, espera ansioso para saber o que lhe cabe... sorte ou revés? A cada rodada, você anda algumas casas. E, eventualmente volta (inconformado) outras tantas também.