Na edição 20, nosso coach João nos trouxe a seguinte questão:
Atendi um cliente com problemas em seu casamento, que declarou que sua meta seria separar-se da esposa. Há alguns anos vivi um difícil processo da minha própria separação e precisei fazer terapia para me ajudar. Devo encaminhar esse cliente para um terapeuta?
Na edição anterior da Revista Coaching Brasil (Edição 20), fiz uma pequena introdução e abordei um dos muitos prismas que entendo que essa questão traz em si, que foi a questão de nós, coaches, nos depararmos com clientes que trazem questões semelhantes à que já vivemos ou estamos vivendo no momento dos encontros.
Nesta edição, quero abordar outros pontos da mesma questão e começo propondo que pensemos sobre nossa área de atuação. Seria o coaching restrito ao que chamamos de “questões profissionais”? Ou melhor, é preciso fazer a distinção, como temos visto tão rotineiramente, entre um coach executivo ou de carreira e um life coach?
Não penso que questões como essas possam ser respondidas prematuramente pois ainda não sabemos o papel que a profissão de coach terá no futuro. O que posso agora é expor reflexivamente mais dúvidas do que certezas.