João nos escreve este mês com questionamentos sobre um processo de Coaching que já se desenvolve há 5 meses em reuniões quinzenais. Ele nos conta que atende um rapaz de 45 anos que ocupa um cargo executivo em uma multinacional já tem 15 anos. Sua demanda traz uma dificuldade deste coachee em seguir os caminhos formais da organização. Ele tem dificuldades em respeitar os caminhos hierárquicos e também em apresentar suas entregas de forma estruturada ao seu líder e aos outros executivos da empresa. Os questionamentos do João são sobre o que ele pode não estar vendo neste processo.
Este seu questionamento é fantástico, João: "- O que posso não estar vendo neste processo, é uma excelente pergunta para ampliarmos nossa visão e cabe perfeitamente bem na coluna Um outro olhar."
Conta-nos João que por volta da sexta sessão, seu cliente, que já havia apresentado sinais e evidências de mudança consciente de comportamento, pareceu regredir e mais, relatou que ao mudar seu comportamento foi questionado por seus pares e por seu líder, a título de brincadeira, de que ele estava muito “chato” e “que estava melhor como era antes”, e mais ainda, que foi requisitado dele que “voltasse ao comportamento anterior”, por seu próprio líder. João percebe desde então que o processo parece não estar evoluindo.