Desde tempos imemoriais, os seres vivos deste planeta estão aprisionados no campo do Sansara, a eterna roda de renascimentos caracterizada por estados e situações de dificuldades e sofrimentos. Mesmo quando construímos condições prazerosas e situações favoráveis, essas são impermanentes e suas perdas ou finalizações inevitavelmente geram novos sofrimentos. Assim, a vida corre de forma cíclica, alternando entre altos e baixos, prazer e sofrimento, indefinidamente. Este mundo sansárico é uma construção mental tanto pessoal quanto coletiva.
Estamos aprisionados dentro dessa bolha mental, repetindo indefinidamente ciclos de sofrimento a cada renascimento. Observamos que, apesar dos progressos científicos e materiais, a natureza humana não mudou significativamente em direção a uma vida mais feliz, cheia de amor e compaixão.
Criamos conceitos de sucesso, bens materiais e de reconhecimento, acreditando que isso nos trará felicidade plena no Sansara. No entanto, continuamos os mesmos de dois ou cinco mil anos atrás, apenas repetindo nossos ciclos.