Há uma panela de pressão no fogo. Aquecida por questões econômicas, geopolíticas, tecnológicas, ambientais e sociais, acelera o tempo de resposta de países, organizações e da sociedade em geral. O barulho assusta, pois há o risco da explosão, mas há também a oportunidade de se fazer um belo caldo, temperado pelas mãos de diversos stakeholders.
As macrotendências colocam cada vez mais pressão sobre os negócios. E os negócios, como reagem? Colocando mais pressão sobre as pessoas ou criando soluções através delas? Para a segunda alternativa, é crucial cuidar da cultura organizacional, pois é ela que vai alavancar o potencial humano que, no final das contas, é quem cuida dos negócios.
Pressões externas impactam o ambiente interno (e vice-versa)
As turbulências internas advindas do contexto externo são inevitáveis. O baixo crescimento econômico mundial e local pressiona por resultados de curto prazo, as questões socioambientais demandam a aceleração de investimentos para uma economia verde e inclusiva, o avanço da tecnologia sobre as tarefas humanas ameaça empregos e exige novas capacitações, e por aí vai...
Os problemas são complexos e, com o avanço dos sistemas artificiais sobre os naturais, serão cada vez mais. Para resolvê-los, cada organização trabalha com aquilo que dispõe dentro de si. A movimentação pode gerar desde um efeito dominó hierárquico, que derruba peça por peça num jogo de esgotamento físico, mental e emocional, até a formação circular de partes que colaboram entre si para buscar soluções e zelar pelo bem estar geral.