Os negócios podem e devem ser feitos com muito menos impactos negativos e muito mais consciência e humanização.
Muitas vezes criticado o Capitalismo pode ser realmente visto como um agressor às pessoas e ao planeta, sendo uma ameaça à beira de destruir o meio ambiente e desestabilizar a sociedade, quando foca no curto prazo e busca maximizar o lucro e retorno dos acionistas a qualquer custo, muitas vezes às custas da dor, miséria e sofrimento dos demais stakeholders, ou pode ser uma atividade de cura e cuidado às pessoas e planeta, comprovando ser uma das maiores invenções da humanidade e fonte de prosperidade, gerando riqueza de forma equânime para todos os stakeholders, enquanto busca maximizar no longo prazo o lucro e retorno dos acionistas, considerando os prós e contras de suas decisões e medindo todos os impactos gerados, na vida das pessoas e do meio ambiente.
A escolha parece difícil, mas na verdade é apenas desafiadora. Qual legado queremos deixar para essa geração e as próximas? Como queremos ser lembrados pelo que construímos ou destruímos?
Capitalismo Consciente acredita que um negócio é bom quando cria valor, ético quando é baseado em trocas voluntárias, nobre quando eleva a vida e dignidade das pessoas e, heroico quando tira as pessoas da pobreza gerando inclusão social, dando uma razão de existir para todos que interagem com a empresa.
Para isso, os negócios devem ter um Propósito com Performance, acreditar, alinhar com todos stakeholders e seguir a jornada de um jogo infinito que só acaba quando a empresa desistir de jogar. Tratar todos seus stakeholders de forma equânime, de acordo com o risco de cada player, que deve partir do princípio da contribuição X retribuição. Maior contribuição igual a maior risco, que por sua vez merece maior retribuição. Ter uma cultura e valores que preguem a justiça social, a igualdade de gênero, raça, orientação sexual e pessoas com deficiência e, permita perpetuar o negócio pelos mesmos valores, mesmo depois que os fundadores tenham deixado a empresa.