“(...) não é preciso apagar a luz
eu fecho os olhos e tudo vem
num Caleidoscópio sem lógica
eu quase posso ouvir a tua voz
eu sinto a tua mão a me guiar
pela noite a caminho de casa (...)”
Caleidoscópio
Dulce Quental
Estávamos exaustos, mas altamente motivados, éramos capazes de caminhar por mais umas 3 horas, chegamos todos às 18:00h na praça conforme o combinado para encontrarmos Sra. Lígia e ela já foi nos recebendo dizendo, não se preocupem amanhã tem mais, um peregrino de Coaching Coletivo que se preze, sabe que o caminho se faz ao caminhar, portanto amanhã vocês retornarão a Rua Caleidoscópio, vamos sair às 8:00h da manhã, nosso ponto de encontro será novamente na praça, mais detalhes informo hoje à noite às 20:00h.
No jantar acabamos descobrindo que na Rua Caleidoscópio há 7 portas a pesquisar, seguem as duas primeiras que consegui enxergar quando entrei nesta rua pela primeira vez e as outras cinco.
1 - Porta do Autoconhecimento
2 - Porta do Contexto Sócio – Cultural
3 - Porta da SuperVisão e do Coach – Assistente | Co- Coach
4 - Porta das 8 Competências ICF – GPS Existencial
5 - Porta do Desenvolvimento do Ser e do Saber - Entidade Única
6 - Porta das Relações Interpessoais: o Espaço do Eu, do Tu e do Nós.
7 - Porta das Teorias, Metodologias, Ferramentas e Estratégias de Intervenção.
Nossa, como aprendi sobre mim e o impacto que causo nos outros nestas duas primeiras portas, no jantar todos nós conversamos sobre o que vimos, ouvimos e experimentamos lá, percebemos que alguns colegas ficaram mais tempo numa porta do que em outra, mas não há problema algum nisso, temos sempre a escolha de voltar ao caminho enquanto peregrino.
Havia no ar muitas inferências, sobre ser turista ou peregrino nestas modalidades, uma chuva de intuições e muitas percepções rondavam o eu interior de cada um de nós, principalmente porque pensávamos o tempo todo sobre o que estava por vir, sabíamos em nosso sentimento que estar nestes “reino – cidades” do Distrito do Coaching Coletivo teríamos a oportunidade de aprender e crescer em uma semana o que talvez não interiorizamos em uma década inteira de nossas vidas e isso nos deixava apaixonados pelo ser humano, pelo nosso saber que começava a ser tecido dentro de nós e pelo conhecimento sistemático adquirido, é o tal “aniversário emocional” que costumo dizer que fazemos quando crescemos muito por dentro expandindo nossos 4 Eus, como sinaliza a Janela de Johari: o Eu aberto, o Eu secreto, o Eu desconhecido e o Eu inconsciente, antes mesmo da data oficial de nosso aniversário.