“Quase não existe nada mais prejudicial para a essência do ser humano que estar com o coração distante daquilo que a cabeça é obrigada a fazer” (Rudolf Steiner)
Começo com uma pergunta: você fez aquela listinha de metas para esse ano que está começando? Não precisa ser aquela lista formal, escrita, vale também a lista mental na hora de dormir ou aquela conversada com uma pessoa próxima... às vezes não declaradas tão abertamente, mas que estão lá? A minha hipótese é que a maioria das pessoas responde sim a essa pergunta. Acredito que as nossas metas individuais servem como um direcionador das nossas ações.
No mundo organizacional não é diferente. Metas são o direcionador não só das ações, mas da medida do resultado. A mudança de paradigmas do trabalho vem impondo às organizações uma revisão de seus modelos baseados em crescimento e performance infinitas para um modelo mais orgânico, evolutivo. Com isso, as organizações vêm incorporando aos seus modelos de avaliação os comportamentos individuais como indicadores de resultados de boa performance. Colaboração, comunicação clara, comprometimento, entre outros, passam também a fazer parte das metas do ano. Entretanto, as velhas metas de resultados tangíveis e numéricos continuam tão relevantes quanto antes.
Então nos vemos cercados de metas: pessoais, familiares, organizacionais etc. A grande maioria delas impostas pelo mundo exterior, balizando nossa atuação.