A conversa de coaching deve ser algo que acontece naturalmente e com entusiasmo. Afinal de contas, é algo que nosso cliente espera ansiosamente.
Para alguns coaches, a conversa espontânea e objetiva é exatamente o que os faz levantar todas as manhãs. No entanto, tenho percebido que o oposto também acontece e daí, nada mais fica natural ou pelo menos como a gente sempre quis.
Tenho me envolvido ativamente com desenvolvimento de pessoas e processos de coaching por muitos anos, e as experiências decorrentes contabilizam como sendo das mais tranquilas às mais questionadoras, e ao final dos processos sempre aparecem as conversas da mente: “Será que fiz um bom trabalho?”; “Não pude perceber nenhuma mudança!”; “Perfeito, que bom!”; “Por favor, me fale, quero escutar mais de seu sucesso!”, e por aí vai.
Ainda me lembro que nos primeiros anos de coaching a motivação era simples, minha preocupação era com o que aconteceria uma vez que o processo terminasse – se terminasse! Com o tempo, e todos passamos por esta etapa, o amadurecimento começa a emplacar; além do cuidado e do entendimento de propósito no processo, pude compreender a necessidade de me preparar para fazer melhor, continuar aprendendo, me relacionando e descobrindo novas bases e dicas fundamentais para uma discussão saudável em cada processo.