“Adeus ano velho, feliz ano novo.
Que tudo se realize no
ano que vai nascer! (...)”
David Nasser e Francisco Alves
Ah!.... A subjetividade e a objetividade que envolvem o fim de um ano e o início de um novo...fiquei tão energizada quando recebi o convite de Luciano Lannes que minha subjetividade através da relação que tenho com a música tomou forma e veio forte como coadjuvante neste “artigo – musical”.
São os votos, os desejos, que nos embalam junto com a esperança, com o inédito, com o misterioso, com o novo início que está prestes a nascer.
Mas a pergunta de um milhão de euros é...
O que será que está por vir em 2022?
Imediatamente lembro de outra música...
“Este ano quero paz no meu coração, quem quiser ter um amigo que me dê a mão, o tempo passa e com ele caminhamos todos juntos(...)” e mais outra, outra e outra, mas há 3 músicas que não saem da minha cabeça: uma ligada a gratidão, outra ligada à nossa continuidade e uma “ligeiramente” futurista que me instiga a esticar meu pensamento e convidar você leitor, para pensar comprido comigo.
Hallelujah de Leonardo Cohen remete-me ao espaço da gratidão a algo maior, como: gratidão a vida, a nossa existência, a natureza, ao planeta Terra, a nossa mãe, o nosso pai, ou seja, a nossa gênese, a nossa história, creio que é no encontro “D´Eus” – o meu eu com Você e o seu Eu comigo, é que teremos a chance de virar H2O, de promover juntos a água que flui, onde o Eu e o Grande Outro são uma entidade única, inédita, duas moléculas de hidrogênio mais uma de oxigênio gerando um terceiro elemento – a Água, que poderá inclusive buscar novas formas de conexão, e é nesta conexão ou porque não escrever comunhão, que teremos a grande oportunidade de ter um Encontro D´Eus com Deus, não é à toa que na palavra DEUS os “EUS estão dentro dela.