(Work – Thriving in the state of ‘I don’t know-ness’)
Os autores Geoff Hinsley e Kathleen Curran vem pesquisando descobertas sobre os momentos do “Eu não sei” (IDKN - I don’t know-ness), que todos nós nos encontramos de tempos em tempos. E propõe olhar IDKN como um processo e também uma ferramenta que nos ajuda a converter reações típicas, em respostas mais produtivas, para os instantes que se seguem à percepção de “eu não sei”.
Um grande aprendizado da humanidade com o cenário do COVID-19 foi a consciência de lidar cada vez mais com situações de incerteza. Podemos resistir, minimizar, ser otimista, realista e enfrentar, mas a verdade que cada vez mais, o enfrentamento de incertezas se torna o novo normal. E lidar melhor com a incerteza e a possibilidade de não saber, vai definir os seus resultados.
Nesse artigo, compartilho com o leitor o que aprendi com a palestra ocorrida no CONVERGE 2021, evento de realização da ICF – International Coaching Federation.
Para adentrarmos nesse tópico, começo te convidando a uma reflexão sobre seus momentos de “Eu não sei”.
Sabe aqueles momentos que está numa reunião e no meio da fala, perdeu a linha de raciocínio? E quando todos voltam a atenção para você e espera que fale sobre um assunto e você não consegue dar sentido à fala? Ou quando comunicam que foi designado para um projeto na qual não tem ideia de como vai dar conta?
Num instante, sentimos um turbilhão de emoções e muitos pensamentos passam nas nossas mentes: o que as pessoas devem estar achando de mim agora, porque não me preparei melhor, e se eu não for tão bom quanto acho...
E se em vez de tentarmos expulsar a sensação incômoda de eu não sei, aproveitássemos esse instante para explorar as possibilidades do novo?
O processo do “Momento Eu Não Sei (IDKN)”