Olá, assinante,
Temos um tema diferente em nosso dossiê neste mês de novembro. Falamos muito sobre o futuro, gostamos de planejá-lo, antever, prever, projetar, mas o fato é que esta matéria ganhou corpo e hoje já é uma área onde especialistas estão criando metodologias, teorias, para organizar de uma forma científica e desenho de um futuro desejado.
A finalidade dos “Estudos de Futuros”
Convidei Jaqueline Weigel, uma especialista na área, reconhecida nacional e internacionalmente, que há vários anos vem se dedicando ao tema. Como ela mesma diz, o futuro é incerto, desconhecido e plural e é preciso despertar a criatividade e imaginação para criar o que ainda não existe.
Compus este editorial com vários extratos dos textos deste dossiê, como um “trailer” de um filme, montado com suas cenas.
A disciplina que no Brasil é chamada de Futurismo, é conhecida no mundo como Futures Studies, Estudos de Futuros, e oferece inúmeras metodologias e ferramentas para que possamos olhar para o futuro de maneira pragmática e construir futuros estruturados.
Temos sempre mais de uma possibilidade de futuro. Aqueles que estão em andamento de forma coletiva, e o que podemos escolher, a partir de nossos desejos individuais e trabalhar intensamente para que ele aconteça.
Não podemos mais esperar passivos, reagir, ou apenas nos adaptar às mudanças. Temos que nos antecipar e influenciar o futuro que todos nós desejamos. Podemos escolher nosso futuro!!! Esta escolha é ímpar e única, porque é a partir de nossa lente pessoal, somada a nossos valores individuais e coletivos, que projetamos nosso futuro.
O objetivo dos estudos de futuros é trazer solidez para escolhas e decisões do presente, e preparar a sociedade para mais de uma possibilidade em tempos vindouros.
Esta perspectiva torna empresas capazes de criar uma cultura antecipatória, sendo protagonista na criação de futuros que ainda não existem.
Esperamos que esta jornada abra sua mente, faça com que você tenha entusiasmo pelo futuro, e que entenda que para falar de futuro, assim como para falar de coaching, boa formação, método e qualificação são imprescindíveis. Só assim o mercado terá profissionais sérios no assunto em nosso país.
Como sempre, nossas outras colunas trazem muita riqueza para ampliar o seu pensar.
Recentemente revi uma frase de Alvin Tofler, um futurista que impactou muito as organizações no final do século passado, em que dizia: “O analfabeto do século 21 não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender”.
Parece ser mesmo esse nosso grande desafio, e cá estamos nós na Revista Coaching Brasil compartilhando mais conteúdo com você, pois nas palavras de Tofler, “O conhecimento é a fonte mais democrática de poder”.
Tenha uma excelente leitura.
Luciano Lannes
Editor
Artigo publicado em 30/10/2021