Nossa coach Maria nos traz o seguinte caso:
Tenho bastante experiência como coach e já conquistei a certificação PCC pela ICF. Trago essa informação porque fiquei bastante surpresa comigo mesma na última sessão com uma cliente de coaching executivo de quem gosto muito. A sessão de coaching propriamente dita estava praticamente encerrada: a cliente havia traçado seu plano de ação e eu tinha fechado o caderno no qual faço apontamentos. Ela então lembrou mais uma vez sua paixão por viagens e eu, inexplicavelmente fiquei com os olhos cheios de lágrimas. Eu não esperava por essa minha própria reação e fiquei constrangida demais. A cliente percebeu, mas mudei de assunto, encerrei a conversa e fui embora. Fiquei aqui matutando: como pude ter um comportamento tão júnior?
Maria, a primeira coisa que chama atenção em seu depoimento é o julgamento que você faz de si mesma, afirmando que teve um comportamento júnior. Nessa breve reflexão convido você a perceber a emoção que sentiu por outros dois ângulos, elaborando sobre possíveis significados de suas lágrimas. Além disso, trago a perspectiva de Pamela McLean (2019) sobre empatia em coaching, para terminar com a sugestão para seu próprio acolhimento.