Estamos no meio de uma pandemia. O Coronavírus impactou de forma incrivelmente rápida o mundo inteiro, e a crise está aí, afetando a saúde e a economia. As consequências ainda não podem ser totalmente avaliadas. As crises são uma manifestação violenta e repentina de ruptura de equilíbrio e da “normalidade”. É um estado de dúvidas e incertezas, é uma fase difícil e grave, é um momento de perigo que gera tensão, conflito, deficiência, falta e penúria.
Toda crise trás dentro de si ameaças e oportunidades. As ameaças são imediatas, visíveis, doloridas, e queremos que elas acabem logo. A crise traz também dentro de si oportunidades, possibilidades de dar novos rumos, de rever formas de atuar. As oportunidades precisam ser avaliadas e desenvolvidas, o que leva tempo.
Como fica nossa motivação nesse ambiente difícil? As contribuições do psicólogo americano Abraham Maslow nos ajudam na busca dessas respostas. Ele definiu a hierarquia das necessidades humanas, ligadas diretamente à motivação, pois necessidades insatisfeitas é que motivam.
A motivação é o que nos leva a agir, literalmente é o motivo para a ação. Maslow colocou que as necessidades têm um ordenamento, sendo que as necessidades de nível mais alto só se manifestam quando as anteriores estão razoavelmente satisfeitas. São elas:
1 - Básicas – são as necessidades ligadas ao estar vivo. Incluem o ar que respiramos, a água, a alimentação, o agasalho, o abrigo, o sono, as necessidades fisiológicas.