“O jardineiro sábio, ao transplantar uma muda, buscará a delicada raiz principal, examinará sua ponta e a inserirá, cuidadosamente, num buraco vertical longo, aberto na terra com uma varinha de metal. O breve espaço de tempo investido neste processo, no início da vida de uma árvore, assegurará sua sobrevivência e permitirá que esta cresça e se torne mais forte do que as mudas comercialmente produzidas”
John Whitmore (Coaching for Performance, p.9)
Escrever sobre formação de coaches é uma tarefa complexa e delicada. Como já afirmavam Sherman e Freas (2004), num artigo entitulado “The Wild West of Business Coaching”: “- Não existem barreiras para o ingresso - muitos coaches executivos auto formatados sabem pouco sobre empresas e alguns sabe, pouco sobre Coaching. na melhor das hipóteses, as certificações em Coaching oferecidas por entidades que se atribuem este direito são de difícil verificação."
Iniciaremos pela definição de Coaching, já que este termo tem sido utilizado com tal liberalidade que acabou por obscurecer seu real sentido.
“Entendemos Coaching como um processo de facilitar a aprendizagem e o desempenho de outra pessoa através da utilização ótima de seu potencial, com a finalidade de alcançar os resultados por ela almejados. O processo de Coaching estimula a capacidade das pessoas de se reinventarem e encontrarem alternativas válidas, apesar das restrições do contexto em que atuam” (Krausz, 2007)
Nas palavras de Peter Ducker (1978), “Coaching é tornar produtivas as forças do indivíduo”.
Podemos distinguir duas grandes áreas de Coaching na atualidade:
- Coaching Pessoal ou de Vida, que agrupa uma série de ramificações relacionadas com a vida pessoal;
- Coaching Executivo e Empresarial, que aglutina ramificações relacionadas com atividades de natureza profissional no contexto empresarial.
Embora os princípios fundamentais do Coaching sejam válidos para ambas as áreas, nosso foco será a Formação de Coaches Executivos e Empresariais.