Dentre as competências essenciais para o exercício do coaching profissional definidas pela International Coach Federation - ICF, destaco a 8ª. competência: Criando Consciência, cujos marcadores sinalizam de maneira objetiva o papel do coach no processo a fim de expandir a consciência do coachee e as 9ª, 10ª, e 11ª competências (Projetando ações, Planejamento e Estabelecimento de Metas, e Gerenciando o Progresso e a Responsabilidade) que indicam de forma prática que a tomada de consciência deve, necessariamente, levar a assunção de responsabilidades em termos de ações, atitudes e comportamentos que expressem a transformação ocorrida na vida do coachee.
Convido os leitores a prestarem atenção nesses marcadores e em algumas questões que deles derivam e nas reflexões que proponho a seguir:
Da 8ª. competência (marcadores 1 e 2) espera-se que coach convide o cliente a explorar seu aprendizado na sessão a respeito de sua situação (o “o que”) e a respeito de si próprio (o “quem”), com questionamentos instigantes que o ajudem a refletir sobre seu aprendizado da sessão, o que mudou em sua vida e como pretende aplicar esse aprendizado a partir daquele momento (marcador 4). O 5º Marcador exige que o coach saiba usar o poder da pergunta e da intuição para gerar novo aprendizado do cliente instigando-o a olhar para as novas possibilidades que surgem diante dele a partir daquele momento de expansão da consciência.
As demais competências acima mencionadas sugerem questões que permitem a exploração do progresso do cliente de modo que suas ações e comportamentos manifestem que a direção tomada o levará aos resultados desejados.
Ao coach, como parceiro do coachee, cabe apoiar e instigá-lo para que ele encontre as melhores formas de se responsabilizar (accountability) por si mesmo, porque sem isso, todo o processo poderá ser ineficaz.
Portanto, como todo o processo de coaching deverá promover uma expansão da consciência para tomadas de decisão responsáveis que revelem o compromisso com a transformação do novo “eu” que emergiu, importa, então, entender os cinco modos de tomada de decisão estudados por Richard Barrett: