Caros leitores,
tenho duas alegrias para compartilhar com todos vocês. A primeira é que a Revista Coaching Brasil completou 6 anos. São 73 edições normais mais uma edição especial feita para a ICF-Brasil. É uma marca muito significativa e expressiva em um mercado tão conturbado, atacado e disputado. Nos orgulhamos de ter conquistado a confiança de todos os grupos sérios que trabalham com o Coaching, como a ICF, a ABRH e o GEC do CRA-SP. Muitos dos nomes mais relevantes do mercado tem sido parceiros constantes, e encontram na revista um veículo confiável e digno de que invistam seu tempo para compartilhar seus saberes e sabores.
A segunda alegria tem a ver com o tema desta edição. Há algum tempo que estamos trazendo para nossas páginas, abordagens metodológicas específicas, para trazer mais luz aos nossos leitores sobre as diversas abordagens que existem no mercado, e como que podemos identificar aquelas que ecoam dentro de nós, e que por consequência, teremos muito conforto e prazer em utilizar.
Desta vez, trazemos uma que representa um marco no que é conhecido como Coaching moderno: o Inner Game, pensado e sistematizado por Tim Gallwey. Em nossa edição de número 1, em junho de 2013 fiz o primeiro contato com Renato Ricci, que representa o Inner Game no Brasil, para conseguir um material sobre Tim Gallwey. O resultado foi um perfil muito interessante do Tim, que pode ser lido em nosso site. Minha relação com Renato se estreitou, fiz a formação do Inner Game, e Renato participou com outros artigos no decorrer destes anos.
Agora, chegava a vez de aprofundar, de mostrar para nossos leitores a essência do tal “Jogo Interior”. Convidei Renato para coordenar este dossiê, e ele trouxe um time de estudiosos, difusores e principalmente praticantes desta, que mais que uma ferramenta, é uma forma de ver a si próprio e a própria vida, dentre eles o próprio Tim.
Como o próprio Renato diz, “o The Inner Game - O Jogo Interior - é uma filosofia baseada em pilares simples, porém profundos. É simples mas não simplória. O Jogo Interior é jogado a cada minuto, por todos nós. Entendermos seu mecanismo nos leva a uma outra dimensão de desenvolvimento.”
Acima de tudo, esta metodologia fala sobre o aprender.
Nas palavras de Tim, “Coaching é um processo de aprendizagem por experiências que deveria ser focado em gerar mobilidade nas pessoas.”
Neste enfoque, Tim gosta de chamar o coachee de “tomador de decisões”. Assim o papel do Coach passa a ser facilitar a mobilidade do “tomador de decisões”.
Fico muito feliz em ter o Tim na primeira edição e comemorando nosso sexto aniversário com um dossiê especial para ele e para nós.
Tenha uma excelente leitura.
Luciano Lannes
Editor
Artigo publicado em 03/06/2019