“Adaptabilidade e flexibilidade das pessoas e das lideranças
serão ainda mais essenciais não só para sobreviver e prosperar,
mas também para reduzir as ameaças de doenças mentais causadas
pela crescente pressão e estresse no mundo do trabalho”
N. Schürman (2018)
O Coaching Executivo e Empresarial, uma especialidade do Coaching que emergiu na década dos noventa, tem hoje uma função relevante no cenário empresarial caracterizado por complexidade, incerteza, ambiguidade e imprevisibilidade.
Estas características geram demandas diferentes das tradicionais. Hoje, capacidade de improvisação criativa, de gerar opções para solucionar novos problemas, lidar de forma construtiva com o obsoletismo crônico dos nossos saberes e fazeres está na ordem do dia.
Tal situação nos coloca diante do desafio de buscar respostas just in time para situações/acontecimentos sem precedentes na nossa história.
Um exemplo recente é o da AMBEV que, seguindo uma política comercial consagrada, saiu pelo mundo comprando mais empresas cervejeiras. Só muito recentemente constataram que ter o monopólio da fabricação industrial não impediu que esta surgisse de outra origem, confirmando que nem sempre mais é menos. Hoje, o maior concorrente da AMBEV, a nível mundial, são as pequenas cervejarias artesanais, cujos produtos são melhores, mais baratos, mais lucrativos e, porque não, mais charmosos.
O Coaching Executivo e Empresarial (CEE), tem buscado alternativas para liberar o potencial das pessoas, seu talento e bom senso e, assim, minimizar este desperdício de potencial humano no cenário empresarial.
O CEE é uma atividade relativamente recente no Brasil e sua trajetória repete acontecimentos do ciclo de vida observado em outros países. Chegou aqui nos anos noventa, via algumas multinacionais americanas que já começavam a usar Coaching com seus executivos, a fim de prepará-los para os desafios do novo século.
A demanda por CEE atraiu inúmeros profissionais oriundos de áreas afins como consultoria, profissionais de RH, psicólogos organizacionais, treinamento gerencial, alguns dos quais encararam seriamente o novo desafio, buscando conhecimentos via autodidatismo, grupo informais de estudo, participação em congressos de RH, etc.