No Coaching, uma queixa frequente de profissionais, principalmente os de nível mais elevado, é o “estar atolado” em atividades operacionais e não poder se dedicar mais ao estratégico. Os planos estratégicos são vistos e revistos uma vez por ano, são alguns dias de discussão, e quando estão prontos, geralmente ficam guardados e com pouca relação com as atividades diárias. As tarefas no mundo organizacional, muito frequentemente, conduzem a um “ciclo vicioso”, que eterniza a reclamação de que “sei que o estratégico é importante, mas eu não consigo me livrar do operacional”.
Vejamos:
1. Gosto muito do operacional e do curto prazo: apesar das pessoas reclamarem da rotina, do peso das atividades diárias, das frequentes interrupções, das reuniões intermináveis e improdutivas, no operacional e no curto prazo, cada um vê um começo-meio-fim em suas tarefas, com um forte sentido de realização. E as pessoas gostam disso. O estrategista não “coloca a mão na massa”, não se envolve nas pressões do dia-a-dia, tem uma visão mais elevada dos processos, das tendências, dos fluxos, de onde as coisas vêm e para onde vão. O estrategista repele o imediatismo. Aprender a ter essa conexão com o longo prazo, com essa visão ampliada é o primeiro passo para tornar-se mais estratégico. Explorar o “para que” estou fazendo essa atividade, “para onde” isso vai me levar é um passo importante no caminho ao estratégico.