A grande diferença é a maturidade do Coach e as competências inatas que este coloca a serviço do Coachee.
Não entrarei aqui nas conceituações de maturidade emocional, social, intelectual... maturidade ligada à idade cronológica...
O que eu chamo de “maturidade do Coach” é quando ele atua com consciência de si, do outro, da sociedade, do mundo em que vive. Esta consciência o levará a coerência interna, expressando seus sentimentos, pensamentos e agindo sem contradições, com respeito e principalmente de uma forma amorosa para/com o Coachee.
Para adquirir esta consciência plena, o Coach precisa do conhecimento profundo de si mesmo, só assim ele conseguirá interagir com o outro de forma natural, intuitiva e compassivamente numa relação de mútuo crescimento. Não se pode dispensar o conhecimento do outro e do mundo, de forma interdependente do autoconhecimento. Um não poderá existir sem o outro.
O líder espiritual indiano Osho, em seu livro “Maturidade”, aponta a diferença entre envelhecimento e maturidade. Para ele, as pessoas pensam que envelhecer é se tornar adulto, “mas envelhecer pertence ao corpo” físico. “Todo mundo está envelhecendo, todo mundo ficará velho, mas não necessariamente maduro. A maturidade é um crescimento interior”, diz o texto “...é aceitar a responsabilidade de ser você mesmo, a qualquer preço... é ir além de pensamentos e sentimentos e se tornar simplesmente uma ‘esseidade’...”, SER você mesmo, sem máscaras, não abraçar nenhum modelo externo e sim o que vem do coração, do seu centro, do seu interior mais profundo, de sua essência. Ser Coach é criar um ambiente nas sessões em que os SERES, sejam eles mesmos nas suas essências e que os resultados para o Coachee aconteçam.