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Edição #37 - Junho 2016

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Um outro olhar - Ed. 37

Nossa Coach Maria nos traz o seguinte caso:
Estou atendendo um coachee, que tem um bom nível intelectual, exer­ce trabalho para uma empresa de grande porte, tem uma empresa de consultoria, porém não consegue se organizar, não utiliza agenda, não faz gestão do tempo, não termina o que começa, perde muito tempo ouvindo pessoas reclamar e lamentar, e deseja expandir seu negócio que tem potencial. Diante deste jeito de ser, não está conseguindo. De que forma posso abordar este caso?

Oi Maria, seu caso me estimulou a con­vidá-la a usar a metáfora de um passeio pelo jardim: vamos olhar a questão tra­zida por você como quem observa dife­rentes canteiros, caminhos e um coreto no parque. Minha inspiração para essa abordagem vem da sugestão de Prentice (2013) de realizar sessões de coaching e supervisão de coaching em parques ou jardins.

Ao entrar no jardim, gostaria de obser­var o portão ou entrada deste, ou seja, o contrato de coaching: pergunto a você, Maria, qual o objetivo deste processo? Como o cliente e você avaliarão se o pro­cesso foi bem-sucedido? Qual a definição de negócio bem-sucedido para o cliente e quando ele pretende atingir seu obje­tivo? Pode ser estimulante para o cliente visualizar seu negócio bem-sucedido em um futuro próximo e imaginar que tipo de clientes estará atendendo, com que projetos estará envolvido e qual a contri­buição que seu cliente trará às organiza­ções e pessoas que atende.

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