Seguindo-se à formação em coaching, a supervisão é a melhor maneira de garantir o continuado desenvolvimento do coach. Uma boa supervisão deve olhar tanto para a situação no sistema coach-cliente e todas as suas relações e sobreposições, quanto ser capaz de desenvolver o coach em suas principais competências. Aqui segue uma lista cuidadosamente elaborada pelo ICF:
- Atender aos padrões profissionais e orientações éticas;
- Criar o contrato de coaching;
- Estabelecer confiança e proximidade com o cliente;
- Presença no coaching;
- Ouvir atentamente;
- Questionamento poderoso;
- Comunicação direta;
- Criar consciência;
- Projetar ações;
- Planejar e estabelecer metas;
- Gerenciar o progresso e a responsabilidade.
Imagine-se lidando com tudo isto na sessão, mais o seu sistema pessoal e profissional. É avassalador. Estas competências em si não garantem um bom atendimento. As competências ajudam no O QUE e no COMO do coaching. Para trabalhar nas dimensões QUEM o coach precisa ser para trazer excelência em seu atendimento e o PROPÓSITO – para que sou coach? – a supervisão é como a mesa em torno da qual sentamos e discutimos o futuro...
A supervisão pode trazer iluminação, desemaranhamento de dinâmicas ou a descoberta de recursos contidos dentro ou entre os sistemas relacionais. A aplicação dos princípios e práticas das constelações sistêmicas em supervisão agrega valor ao mix de metodologias de supervisão já existentes porque a constelação destina-se exatamente a estas funções:
- Ver o que estava fora da vista;
- Separar o que estava misturado;
- Reconhecer o que é (obstáculos, contextos, recursos, dinâmicas);
- Abrir novos fluxos possíveis de soluções.
O processo de constelação acessa ao conhecimento incorporado e percepção de todos os presentes, um fenômeno chamado de ‘percepção do representante’. Como resultado, a constelação também faz emergir o campo de informações que existe em todos os sistemas relacionais. Consiste de constituir uma imagem com os elementos inter-relacionados numa dada situação.