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Edição #28 - Setembro 2015

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COACHING SISTÊMICO DE EQUIPE – uma possível intervenção

“Não é o financeiro. Não é a estratégia. Não é a tecnologia. É o trabalho de equipe que continua a ser a vantagem competitiva decisiva, tanto pelo seu poder como por ser raro.”
(
Patrick Lencioni, 2002: VII)

A partir de estudos realizados por Schein (1969, 2003), Burke (2002), Beckhard & Harris (1977) e Ar­gyris & Shon (1978) e aliado à suas práticas, os au­tores começaram a observar que os trabalhos que vinham sendo realizados de Team Building, Desen­volvimento Gerencial, Desenvolvimento de Equipes - não atendiam a todos os aspectos necessários a se­rem considerados e desenvolvidos nas equipes que compõem as organizações. Esta constatação sempre nos inquietou, pois não reconhecíamos nas interven­ções disponíveis uma abordagem totalmente focada no resultado e que fosse tão eficiente no simultâ­neo desenvolvimento das pessoas que compõem as equipes. Isto faz sentido e nos estimula à medi­da que encontramos, na prática, esta realização que pretendemos agora compartilhar com os leitores.

Para Hawkins (1950), os traba­lhos que vinham sendo reali­zados não respeitavam o que ele chama – As cinco discipli­nas – clarificar, comissionar, co­-criar, conectar e a integração de todas estas. Afirma Hawkins (1950) “Acredito que estamos neste momento no meio de uma transição no desenvolvimento da equipe onde o foco está cen­trado na performance interna e no processo desta (Disciplinas 2 e 3) para o Coaching Sistêmico de Equipes onde incidem todas as cinco disciplinas ao longo de todos os estágios pelos quais passa a equipe durante sua exis­tência.” (pág. 48).

  • Clarificar – estabele­cer, com os membros do grupo o propósito e regras de funciona­mento, entre outras.
  • Comissionar – esta­belecer a demanda, ou seja, o resulta­do esperado pelos stakeholders*.
  • Co-criar – criação e realização do traba­lho em conjunto.
  • Conectar – manter­-se sempre em cone­xão com os stakehol­ders para não perder o sentido do trabalho frente ao “cenário” no qual está inserido.
  • Integrar – proces­so dinâmico, cíclico onde se estabele­ce a aprendizagem através da reflexão, planejamento, reali­zação e avaliação.

Esta transição, da qual Hawkins fala, se observa na prática. Até então, nenhuma intervenção, na visão deste autor, consi­derava o envolvimento dos stakeholders na definição da de­manda do resultado esperado com tanta relevância e de uma forma tão sistematizada. O en­volvimento dos stakeholders é essencial para que ao final do exercício das 4 disciplinas, a equipe tenha uma visão acima, ou seja, consiga fazer uma inte­gração e ter uma imagem sistê­mica mais ampla e mantenha o aprendizado obtido de maneira constante e desenvolva níveis cada vez maiores de funciona­mento e desempenho.

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