“A verdadeira viagem do descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, mas em ver com novos olhos”.
Marcel Proust
Quando começamos a atuar com coaching percebíamos que muitos executivos buscavam neste processo formas alternativas para lidar com a sua realidade. A experiência trouxe aprendizagem e novos referenciais que nos levaram a repensar o propósito do coaching para executivos e líderes. A inspiração para promover mudanças e influenciar transformações no sistema desafia o coach para novas competências que vão muito além do cuidado com perguntas que podem induzir a uma resposta esperada para a compreensão do contexto e das possibilidades de mudança pessoais e organizacionais.
Nos referimos a mudança como uma alteração que gera um novo modelo, seja por razões inesperadas e incontroláveis ou por razões planejadas e previstas. Mudar envolve a capacidade de compreensão e de adoção de novas práticas que concretizam o desejo de transformação. Para que a mudança aconteça, as pessoas devem estar sensibilizadas por ela.
Com frequência o executivo busca um processo de coaching convicto de que é a empresa que deve mudar a cultura e gerar o impacto desejado. Sabemos que a sinergia de mudanças pessoais e organizacionais mobiliza novos caminhos mas a questão parece estar no protagonismo.
As pessoas podem resistir às mudanças e esperam que os outros ou o sistema mude. As mudanças exigem novas conexões que implicam desacomodar, reaprender, correr riscos. Isso tem seu preço! As mudanças acontecem quando as pessoas decidem fazer algo diferente.
O momento de decidir é quando estamos diante de algo e temos que decidir se faremos, ou ainda, se voltamos atrás para fazer algo que pode trazer maior satisfação, prazer, pertencimento, felicidade, enfim, que tenha significado.