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Edição #141 - Fevereiro 2025

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Era uma vez - O Rei Sem Ofício

Era uma vez um rei que havia esquecido o velho conselho dos sábios, segundo o qual quem nasce na comodidade e no conforto precisa fazer um esforço pessoal maior do que os outros. Mesmo assim era um rei justo e popular.

Um dia, quando viajava para visitar uma de suas terras mais distantes, uma tempestade desabou e separou o seu barco de sua escolta. A tempestade serenou depois de sete dias de fúria. O barco havia afundado e os únicos sobreviventes do naufrágio foram o rei e sua pequena filha, pois eles, de algum modo, haviam conseguido subir numa balsa.

Depois de muitas horas, a balsa foi jogada numa praia de um país totalmente desconhecido para os viajantes. Inicialmente foram recolhidos por pescadores que cuidaram deles e que depois de algum tempo disseram:

- Somos muito pobres e não podemos continuar a mantê-los. Se caminharem para o interior, quem sabe poderão encontrar os meios para ganhar a vida.

Agradecendo aos pescadores e sentido pesar por não poder conviver com eles, o rei começou a vagar pela região. Ele e a princesa foram de aldeia em aldeia, de povoado em povoado, buscando comida e ajuda. Não aparentavam ser melhores do que mendigos, e assim eram tratados.

Às vezes conseguiam alguns pedaços de pão, outras vezes palha seca para dormir.

Cada vez que o rei procurava melhorar sua situação, pedindo trabalho, perguntavam-no:

- O que você sabe fazer?

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