Feliz aquele que empreende a jornada da própria transformação.
Será reconhecido pela transformação que provocou ao seu redor.
Você deve ter assistido ao filme ou ao menos conhecer a estória do Pinocchio, escrita pelo italiano Carlo Collodi em 1881. Trata-se de uma metáfora encantadora do que chamamos “a jornada do herói”. Essa estória ficou consagrada com a adaptação feita por Disney em 1940.
Talvez nunca tenha se dado conta de que a estória de Pinocchio é a sequência da vida de todos nós. Como Pinocchio, passamos por um tempo de alienação, de não compromissos, de viver inconsciente a própria vida. Esse é o tempo do boneco sem vida na oficina do Gepeto. No entanto, trata-se apenas de um tempo transitório. Há uma voz que nos desperta e nos chama a viver a vida de maneira consciente e cumprir uma missão digna do ser humano. É quando aparece a fada azul em nossa vida e chega o momento de sair de casa e assumir as rédeas do destino e logo aparecem os perigos a serem enfrentados. Deixar a “casa paterna” significa abandonar conceitos e padrões internalizados que podem não ser mais adequados para o novo momento que é desconhecido. Embora desconhecido e por isso temeroso, ao mesmo tempo, exerce em Pinocchio e em cada um de nós um intenso fascínio, capaz de despertar energias adormecidas e vontade de arriscar que nos levam na direção do nosso destino.