Quando as 17 iniciativas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS ou Sustainable Development Goals – SDG em inglês foram estabelecidas em setembro de 2015 estávamos, como humanidade, concedendo um nível de importância totalmente insuficiente aos grandes problemas que os ODS intencionavam resolver dentro da Agenda 2030. A evolução obtida nesses últimos anos não foi nada significativa como mostram os indicadores após 8 anos de sua criação, mas esse fato não é o que pretendo trazer para reflexão com o presente artigo.
Em 2021 uma nova iniciativa vai na direção da causa dessa baixa adesão. Causa essa que está relacionada a pontos cegos nas pessoas, nas lideranças e nos tomadores de decisões, seja em âmbito privado ou público, que não permitem ou até mesmo impedem que iniciemos corretamente as mudanças em prol da sustentabilidade necessária para o nosso planeta e sociedade estabelecidos nos 17 objetivos.
Esses pontos cegos acontecem dentro de grande parte dos adultos que compõem os 8 bilhões da população total estimada pela ONU ao final de 2022 e a iniciativa que me refiro é o Inner Development Goals – IDG ou Objetivos de Desenvolvimento Individual - ODI em Português.
Os IDGs ou Objetivos de Desenvolvimento Individual florescem e ganham espaço em 2023-2024, refletindo um momento evolutivo importante da sociedade.
Há dentro das teorias de desenvolvimento das pessoas adultas (desenvolvimento vertical), que se correlacionam aos movimentos evolutivos da população, o conceito de que nos desenvolvemos por níveis de consciência.
Há um nível de consciência que busca, através de seus valores, a importância das relações humanas e do cuidado sustentável do planeta além de acrescentar perspectivas como igualdade, diversidade, inclusão, cooperação, colaboração, coletividade e respeito a todas as formas de expressão entre outros aspectos no modo de pensar, sentir e agir que vou, aqui nesse artigo, denominar de nível “verde”.