Toda a organização tem sua cultura. Não existe cultura ruim, existe a cultura que funciona, que materializa o real propósito e a estratégia da empresa.
Quando uma empresa embarca no processo de entendimento e disseminação da cultura, alguns aspectos são fundamentais, para que o trabalho tenha sentido, reverbere e dê resultados:
- Compromisso pessoal do número 1 e seus imediatos
- Entendimento dos norteadores estratégicos
- Clareza na estratégia de negócio
Somente com esses três pilares engrenados e coesos é que se pode rodar o modelo de gestão ideal para cada organização.
Dito isso, minha missão aqui é aprofundar no primeiro pilar que é o compromisso pessoal da alta liderança. Ora, se cultura é tudo o que é comunicado e percebido, claramente estamos falando de comportamento do líder, não é mesmo?
Portanto, trabalhar a alta liderança é vital para todo o processo. Vou contar aqui como foi minha experiência como CHRO de uma edtech onde construímos toda a jornada de desenvolvimento dos diferentes níveis de liderança, tomando como ponto de partida o autoconhecimento.
O arcabouço conceitual do trabalho foi sustentado por 3 estruturantes:
- Indivíduo e suas características
- Grupo e seus impactos
- Governança e seus processos
A jornada foi construída com base na estratégia de negócios mapeada para os próximos anos e no pool de competências (essenciais, de liderança e estratégicas), e teve a experiência diferenciada por nível funcional de liderança (a empresa em questão tem 4 níveis onde N1 – clevel, N2 – gerência executiva, N3 – gerência, N4 – coordenação).