Nosso coach João nos traz o seguinte caso: ADORO me atualizar! Além da formação em coaching em instituição de ótima reputação, a cada 6 meses busco capacitação em ferramentas inovadoras e lúdicas. No momento estou conduzindo sessões em um escritório de advocacia. O ambiente é sério, um pouco sisudo. Uma cliente de coaching já criticou a gerente de RH porque disse que “essas coisas com post-it que ela propõe são uma groselhada.” Estou intimidado. Devo usar as ferramentas que adoro ou fingir que sou mais sério?
Vou direto ao ponto, João: fingir nunca! Não existe coaching sem presença e um coach não pode estar presente se seu foco é representar um personagem, fingindo ser quem não é. Na perspectiva do construcionismo social que adoto, é na relação entre dois seres humanos que o trabalho de coaching acontece. É na relação entre cliente e coach que o cliente elabora sentidos sobre o tema que está trabalhando no processo de coaching. Para que o vínculo entre cliente e coach se estabeleça, é importante você estar disponível para sua cliente, de forma autêntica.