Nossa coach Maria nos traz o seguinte caso: entendo que o papel de uma coach é fazer perguntas e me sinto bastante confortável elaborando perguntas poderosas. Entretanto, algumas vezes, sei que posso contribuir com minha cliente propiciando o acesso a recursos, como textos, sites e modelos práticos, por exemplo. Sinto que assim agrego valor à sessão de coaching.
Tudo bem fazer isso, não é?
Maria, não. Não está tudo bem propiciar o acesso a recursos, como textos, sites e modelos práticos em sessões de coaching. Processos de coaching não têm essa finalidade. Recentemente revisei a gravação de uma coach que ao final da sessão fez o gesto de mudar de chapéus e ofereceu o link de processos de inovação para a cliente. Embora a coach tenha alertado sua cliente que ali não estava exercendo o papel de coach, a relação entre elas é de cliente/coach. Esses papeis não se desfazem com um simples gesto simulando a mudança de papel de coach para atuação como consultora.