As instituições de ensino têm sido desafiadas cada vez mais a repensar suas políticas e diretrizes para se adaptarem ao contexto dinâmico de mudanças da sociedade. Esse desafio torna-se ainda mais intenso aos gestores das instituições reconhecidas como tradicionais pela manutenção de métodos e procedimentos convencionais.
Quando pensamos nos gestores da educação que integram uma instituição com missão formadora de seres humanos autônomos e conscientes para trilhar o seu caminho com liberdade e responsabilidade, o coach não somente apoia o desenvolvimento de lideranças como também modela o processo de aprendizagem.
Nesta modelagem, a abertura para aprender e mudar tem lugar especial e ainda mais relevante quando a instituição concebe o processo de ensinar como algo unilateral onde o professor ensina e o aluno aprende.
A curiosidade do coach em aprender com o gestor promove uma relação dinâmica onde ambos descobrem e, assim, têm a oportunidade de se renovar.
A missão de ensinar passa a ter um novo significado quando o educador está aberto para a oportunidade de aprender e de se renovar. Os gestores da educação, ao desenvolver a abertura para ouvir, compartilhar e participar, também despertam curiosidades que transformam a si num exercício autêntico e pleno da sua autonomia, como um ser conectado consigo e ao seu sistema.
Esse despertar amplia possibilidades e é neste mundo que o Coaching prospera. Ao transformar a si, o gestor abre portas para transformar o seu sistema.
A liderança que inspira para aprender e que pratica o valor da aprendizagem na sua forma de interagir com o seu sistema, torna-se mobilizadora de novas iniciativas e atitudes que dão vida a uma instituição formadora e transformadora.
Como um sistema vivo, esta instituição merece cuidados e atenção especial dos seus gestores. A escuta refinada para entender expectativas e necessidades torna-se central ao exercício do papel gestor.