“Coaching nos encoraja a ser, crescer, ouvir com atenção, desenvolver um novo olhar, desafiar com respeito, avançar com agilidade, sonhar e agir com retidão,”

RRK

O Cenário Hoje

O mundo empresarial contemporâneo pode ser caracterizado por quatro ‘IS”: INSTABILIDADE, IMEDIATISMO, IMPREVISIBILIDADE e INSEGURANÇA.

Estamos passando pela fase final da chamada 4ª. Revolução Industrial na qual os recursos mais valiosos são os indivíduos que criam ideias e geram inovações sem precedentes. Mais do que o capital, o talento humano é e será cada vez mais o fator crítico da produtividade. Esta Revolução tem ido para além da mudança tecnológica pois “é movida por uma inovação disruptiva que   impacta indústrias e setores essenciais como educação, saúde e empresas.” (Min Xu et al., 2018, p. 94).

As soluções tradicionais não atendem mais as demandas em constante mutação e estas, por sua vez, geram a necessidade de atualização constante. Senioridade e experiência estão sendo substituídas pela capacidade de aprender, desenvolver-se, renovar-se.

A força de trabalho tornou-se multigeracional, posições elevadas nas estruturas organizacionais estão sendo ocupadas pelas novas gerações que trazem consigo uma nova visão do mundo empresarial e do trabalho.

Torna-se claro que não basta o avanço da tecnologia. É necessário considerar a ‘humanologia’, as competências interpessoais, a capacidade de conviver de forma produtiva e gratificante com a transformação, a diversidade e a transitoriedade que ganham crescente relevância no mundo das organizações produtoras de bens e serviços.

Como lidar com esta turbulência?

Novas formas proativas de aprendizagem e desenvolvimento geram benefícios que vão além do âmbito das organizações, das equipes e das pessoas. Estas novas formas tem a capacidade de repercutir na sociedade como um todo, expandindo assim as oportunidades disponíveis.

Mais do que nunca indivíduos e organizações precisam estar adequadamente equipados para sobreviver e ter sucesso num futuro imprevisível. O mundo empresarial tem criado oportunidades e responsabilidades para aqueles profissionais que atuam na área de aprendizagem e desenvolvimento e cujo foco é contribuir para que organizações e pessoas aprendam, cresçam e atuem em ambientes instáveis/mutantes sentindo-se seguros e capazes de conviver construtivamente com a transitoriedade.

Vista por esta perspectiva, a aprendizagem continuada passa a ser uma contribuição que, ao ser disponibilizada pelas empresas, beneficia simultaneamente seus colaboradores e a própria empresa.

Ao repensar a relação vigente entre custo/benefício da força de trabalho, observa-se que esta tende mais para alto custo/baixo benefício. No entanto esta condição poderá ser alterada para baixo custo/alto benefício à medida que as organizações passem a oferecer oportunidades adequadas de aprendizagem e desenvolvimento para seus colaboradores. Tal condição tende a gerar baixa rotatividade, retenção de talentos, aumento de produtividade, do nível de motivação, de segurança psicológica, bem como de elevar o nível de empoderamento dos colaboradores.

Estas condições propiciam o aproveitamento ótimo do potencial humano disponível e criam um clima que favorece a expansão do capital humano disponível na organização, substituindo paulatinamente o controle externo pelo auto controle e contínuo desenvolvimento das pessoas.