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Edição #112 - Setembro 2022

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Um outro olhar - Ed. 112

Nosso coach João nos traz o seguinte caso: passei por dois momentos bastante tristes: meus pais faleceram em um intervalo de seis meses e estou vivendo o luto dessas perdas. Tenho estado envolvido em atividades burocráticas como inventários e além disso, esvaziar a casa onde passei minha infância tem me causado uma dor imensa. Fiz uma pausa em meu trabalho como coach, mas sinto muita falta dessa atividade que me traz tanta alegria e prazer. Como saber se estou pronto para voltar à condução de sessões de coaching, que me dão tanta satisfação?

João, sinto muito por sua perda. Tornar-se órfão é uma mudança dramática, muito triste e traz uma dor muito grande. Para refletir sobre sua pergunta, lanço mão das ponderações sobre luto de Brené Brown (2021) e David Kessler (2020) e também da explicação sobre o arquétipo do órfão abordado por Pat Adson (2004).

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