Prezado Leitor,
Agradeço ao amigo e colega Luciano Lannes, editor da única Revista sobre coaching no Brasil, a oportunidade de enviar-lhe meus melhores cumprimentos e votos de um Novo Ano pleno de Paz, Bem Estar e Realizações.
Falar sobre mudanças passou a ser redundante num mundo em constante, rápida e profunda transformação. Vivemos momentos sem precedentes na história da humanidade, momentos estes que trazem consigo muitos ganhos e algumas perdas.
Por um lado agregam-se benefícios que advêm dos avanços da ciência e da tecnologia, por outro perdem-se alguns valores de caráter humanista, desrespeita-se a natureza, provocando alterações no meio ambiente do qual fazemos parte integrante e cujos efeitos a médio e longo prazo são, na sua maioria, desconhecidos e/ou desconsiderados.
Temos hoje, à nossa disposição recursos tecnológicos que anularam as distâncias, revolucionaram os meios de transporte e de comunicação, facilitando a interação entre as pessoas.
Entretanto, convém lembrar que interação não significa necessariamente aproximação e que quantidade não garante qualidade e autenticidade. Os encontros virtuais, estimulados pelas atuais condições de saúde a nível mundial, tendem a não contemplar o calor humano e o afeto que emanam da presença física, do aperto de mão, do abraço terno, do olhar observador e interessado. Atendem apenas, e de forma parcial, superficial e fugidia, a necessidade básica de reconhecimento e de aceitação incondicional que a presença física tem condições de propiciar.