Você já percebeu como escutar uma história é gostoso? Seja de um acontecimento, da vida ou um momento marcante de alguém, poder escutar a sensação, a emoção que sentiram, podendo pertencer àquele momento e ser inserido através da descrição do ambiente com a ajuda da imaginação e dos detalhes narrados, é algo que todo ser humano gosta de viver.
Quando o ouvinte se interessa pela história, ele acaba sendo tocado pela história, podendo se identificar ou se imaginar naquele momento. Se imaginar como protagonista vivendo tudo que aconteceu, ou se imaginar agindo da maneira que achasse correto.
As histórias têm o poder de fortalecer nossa imaginação e raciocínio, nos levando a pensar o que faríamos no lugar de cada um e qual é a melhor alternativa para ter o final que achamos certo ou que apenas queríamos que acontecesse para nos deixar feliz. Mas ser um ouvinte tem um pequeno detalhe: é necessário saber escutar!
Parece óbvio, mas não é.
Você já parou para prestar atenção quantas vezes você, ou outra pessoa, tenta finalizar a história antes do narrador terminar, e, muitas vezes, o final não é nada daquilo que você, ou a pessoa, estava pressupondo?! A falta de paciência em escutar tudo o que o outro tem a contar e não se engajar pode acabar em julgamentos errados e perder uma grande lição – afinal, todas as histórias vêm com uma lição a ser aproveitada.
Por sermos simples ouvintes enxergamos a estória de maneira ampla, conseguindo entender as ações de cada personagem no seu cenário, julgando estarem certas ou erradas. Julgamos porque não estamos envolvidos, ou porque nos envolvemos demais. Quantos filmes você já assistiu defendendo um personagem por se identificar ou apoiar sua causa? Ou um livro onde você discordou do final, por ser injusto ou incoerente? Aposto que alguns.
Quando não temos paciência de “viver” a história, perdemos importantes detalhes que ligam os pontos que darão sentido ao conto. Por isso, escute mais. Aproveite cada detalhe e esteja sensível a fazer parte de um novo conto. Esteja presente de corpo e mente.
Vamos viver mais histórias!
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