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Edição #99 - Agosto 2021

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O Educador por um fio

A verdadeira liberdade é não ter ansiedade quanto à imperfeição.

Sengchan, mestre zen do século VI


Ter recebido convite para participar da elaboração desse dossiê foi uma oportunidade de investigar dentro de mim mesma a fonte dessa emoção tão comum a todos nós, a ansiedade.

E o que é essa tal ansiedade? 

Paul Ekman — especialista em emoções e um dos maiores psicólogos da atualidade —, em seu emblemático livro A linguagem das emoções, define a ansiedade como sendo um estado de ânimo no qual nos sentimos preocupados e não sabemos indicar o gatilho que faz com que nos sintamos assim. Fazendo parte de uma família de emoções, cujo patriarca soberano é o medo, a sensação é de incerteza sobre a nossa capacidade de lidar com uma ameaça real ou imaginária. Ao contrário do medo, o corpo de uma pessoa ansiosa continua estimulado após um acontecimento mobilizante, deixando menos recursos para que possa defender-se de uma ameaça seguinte.

Faço aqui uma analogia com O lar das crianças peculiares, filme em que monstros horripilantes desejam arrancar os olhos das crianças, possuindo como maior trunfo justamente o fato de não poderem ser vistos por elas. Dessa forma, mesmo sendo peculiares, as crianças não conseguem direcionar seus poderes contra os vilões e precisam de ajuda. Assim como elas, muitas vezes precisamos de ajuda para enxergar esse inimigo invisível que nos afeta e reconhecer que ele pode muito bem não passar de uma criação da nossa cabeça. Agora, convenhamos, essa não é uma tarefa nada fácil.

Posso dizer que sei o que é vivenciar os efeitos fisiológicos e psíquicos da ansiedade e o preço que pagamos quando avançamos nossos limites.

Na verdade, nunca recebi diagnóstico de burnout. Porém, buscando o autoconhecimento, descobri que meu perfil de professora idealista, caracterizado por alto grau de autoexigência, tornava-me uma forte candidata a essa síndrome, que atinge de forma mais contundente algumas categorias profissionais, sendo uma delas a de educador.

E por que o educador seria um profissional vulnerável ao burnout?

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