As palavras consumo e consumismo têm se misturado nas mensagens e artigos que tentam alertar para os problemas de seus atos. Antes de aprofundar sobre o tema é importante termos claro que, diferente do consumismo, o consumo por si só não pode ser rotulado como o mal do mundo moderno. Ele está diretamente ligado ao desenvolvimento da nossa sociedade. Precisamos consumir água, alimentos, produtos de higiene, educação e inclusive itens de lazer para viver bem.
Um dos significados apresentado nos dicionários da língua portuguesa diz que o consumo é a “quantidade que se utiliza de”. Ótima descrição para reforçar que o consumo é natural quando ele é realizado para algo útil, que se utiliza. Ele representa o ato de comprar levando em consideração as nossas necessidades.
Por outro lado, o consumismo pode e deve ser intitulado como o mal do século. Seu significado é claro em nossos dicionários e até em nossas mentes. Ele traz o sentido de comprar em demasia. Refere-se ao consumo descontrolado ou ilimitado de bens materiais e artigos supérfluos.
Podemos até falar em consumismo exacerbado, usando um pleonasmo para conferir maior vigor no ato de comprar exageradamente. Mas exacerbado ou não, o consumismo precisa de nossa atenção. Diferente do consumo, ele representa o ato de adquirir produtos e serviços sem precisar muito deles. É quando compramos mais pelo desejo do que pela necessidade.